Centro de Documentação da PJ
Analítico de Periódico

CD 309
CALIGIORNE, Sordaini Maria, e outro
DNA forense [Recurso eletrónico] : o uso da biologia molecular na resolução de casos criminais / Sordaini Maria Caligiorne, Aline Torres de Azevedo Chagas
Revista Criminalística e Medicina Legal, Belo Horizonte, Vol. 4, n. 1 (2019), p. 9-15
Ficheiro de 695 KB em formato PDF.


BIOLOGIA FORENSE, CIÊNCIA FORENSE, ANÁLISE DE VESTÍGIOS, ADN, INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS

O avanço da ciência e tecnologia forense teve destaque em meados dos anos 1980, quando as técnicas de identificação fundamentadas na análise direta do DNA tornaram-se uma das mais poderosas ferramentas para a identificação humana em investigações criminais. A molécula do ácido desoxirribonucleico (DNA) constitui instrumento adicional importante na produção de provas, sendo extremamente relevante para ação dos poderes judiciário e executivo. Antes do advento das técnicas envolvendo DNA, as análises forenses se limitavam apenas à possibilidade de se realizar a exclusão de paternidade. Atualmente, a investigação de vínculos genéticos de filiação permite uma resposta definitiva que exclui a suposta paternidade ou comprova a mesma (inclusão de paternidade). A determinação de vínculos genéticos pelo DNA, que se baseia nos polimorfismos, ou seja, diferenças genéticas, encontrados entre indivíduos, pode ser usada para demonstrar a culpabilidade dos criminosos, identificar os inocentes, corpos e restos humanos em desastres em massa, além de permitir a confirmação de autoria em casos de crimes sexuais. O avanço da ciência e da tecnologia forense e a disponibilidade de várias ferramentas biotecnológicas que proporcionam sensibilidade, eficiência e rapidez nas análises, aumentam a possibilidade de sucesso na resolução de casos envolvendo amostras muito degradadas, contaminadas ou com mínima quantidade de DNA.